sexta-feira, 30 de março de 2012

Estudando a Leucemia Felina ( FeLV )


Estudando a Leucemia em gatos
Editoria: Vininha F. Carvalho23/1/2007

Leucemia em gatos também é fatal, mas pode ser evitada

Estudo do Hospital da USP observou que de 400 gatos atendidos, 13% estavam infectados com o vírus da Leucemia e a mortalidade nos animais doentes pode atingir até 100% em dois anos.

Pouco conhecida dos proprietários, a Leucemia Felina (FeLV) é uma doença que não tem cura e ataca o sistema imunológico do animal, facilitando a ocorrência e manifestação de outras enfermidades.

Além de altamente letal, outro fator de complicação é que os animais infectados, eventualmente, apresentam sintomas muito discretos.

Artigos publicados na Revista Animals (publicação bimestral da Massachusetts Society for the Prevention of Cruelty to Animals) dão conta de que em populações infectadas apenas 44% dos animais, em média, têm manifestações clínicas evidentes da enfermidade. Essa particularidade dificulta o diagnóstico e, conseqüentemente, o tratamento, facilitando a disseminação da leucemia felina.

Altamente contagiosa, a leucemia é transmitida por vírus. Apesar da denominação ela nem sempre provoca tumores ou manifestações comuns ao câncer.

Nos felinos, os sintomas mais freqüentes são anemia, perda de peso, secreção nasal e ocular, diarréia crônica, imunodeficiência, leucemia e linfoma. Os filhotes são mais suscetíveis ao contágio por conta de seu sistema imune ainda imaturo.

Contágio:

Segundo o Professor da Faculdade de Medicina Veterinária da USP, Archivaldo Reche Jr., a transmissão se dá por meio do contato entre um gato infectado e um outro com sistema imune pré-disposto. "Gatos que saem à rua e podem entrar em contato com outros gatos, assim como os gatos que vivem em abrigos ou gatis, são os principais candidatos a se infectarem, já que o vírus pode ser eliminado pela saliva, urina e fezes", afirma.

Após o contato com o vírus, alguns animais conseguem responder naturalmente à infecção com a formação de anticorpos, não desenvolvendo a doença. Outros se tornam portadores assintomáticos, representando uma importante fonte de infecção, pois eliminam o vírus.

Dos gatos infectados que adoecem, "o índice de mortalidade pode chegar a 100% em dois anos", relata Reche. É bom lembrar que o contágio não é restrito aos animais com sociabilidade freqüente. Contatos isolados também são capazes de promover a infecção.

Além disso, é comum que o contágio aconteça por meio de um novo felino inserido no ambiente. Caso típico é o do animal criado em apartamento, que ganha "um companheiro".

Tratamento e prevenção:

Ainda não existe tratamento para a leucemia felina. Reche afirma que a medida mais eficaz, no que diz respeito à infecção pelo vírus, é a vacinação dos animais suscetíveis. O professor alerta que antes de vacinar o animal é importante fazer o teste de diagnóstico para se certificar de que o gato não esteja infectado.

Impedir o acesso dos felinos à rua e, conseqüentemente, o contato com outros gatos, é tarefa praticamente impossível. Por outro lado, muitos animais são importante companhia para seus donos e perdê-los para a doença pode representar um custo emocional alto.

Vacina:

No Brasil, a imunização contra a leucemia felina pode ser feita pela vacina Fel-O-Vax LvK IV, da Fort Dodge Saúde Animal. Conhecida como "Quíntupla Felina", a vacina tem uma quinta fração viral que protege contra a FeLV. Além de prevenir a contra a leucemia felina, a "Quíntupla" confere proteção também contra Panleucopenia (a Parvovirose do gato), Rinotraqueíte, Calicivirose e Clamidiose. Essa combinação imuniza os gatos durante um ano contra as doenças mais freqüentes e graves.

A vacina requer duas doses iniciais para animais que nunca foram vacinados contra a leucemia, com intervalo de 21 dias entre elas e, depois, uma única aplicação anual. Além disso, a Fel-O-Vax possui em sua composição um adjuvante de imunidade específico para felinos que possui baixa capacidade de induzir inflamação, portanto extremamente segura.

Fonte: ADS Assessoria de Comunicações

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11 comentários:

Anônimo disse...

Sou gateira(tenho 17 srds - castrados).Como não tenho mais espeço,nem estou trabalhando,ajudo dando lar temporario p/felinos até encontrarmos adotantes.Nenhum deles tem fiv ou felv(eles sao doadores de sangue),mas desde nov/2011 dei lar temporario Tony,Ivy e Meg.Logo descobrimos que Meg estava com esporotricose,mas não fizemos teste fiv/felv.Nós a separamos, mas em janeiro,ela faleceu.Acredito que ela tb tinha felv,pois vários gatos retirados do local onde ela estava tb apresentam felv+ e ela perdeu peso rapidamente em uma semana.Foi muito rápido.Tony e Ivy vieram de uma colonia da Barra, e eu não sabia que não eram do mesmo grupo(só depois).Logo depois suspeitei de um machacado no focinho do Tony:na mosca - era esporo tb.Em março,eu e meu marido resolvemos adotá-los,então fizemos os testes de fiv/felv:TOny é felv+Não separamos por falta de espaço e por eles serem muito grudados.Apesar da falta de vacina quindupla no mercado,consegui 2 doses só da Felv(merial) e vacinamos a Ivy.Hoje eles ainda estão comigo,separados num quarto,pois a unica solução que me deram foi levá-lo para um abrigo(quase de 1o. mundo - muito espaço,ração superpremium, vets) ,mas na minha opinião,ele poderia ter uma queda de imunidade,já que seria separado da irmã e ficaria preso numa gaiola até melhorar da esporo.Minha grande duvida é estaria sendo egoísta com meus filhos adotando o Tony e expondo ao risco de sarcoma vacinal e a vacina não ser 100% eficiente.Há 3 anos não vacino mais meus gatos, pois moro em apto, a vet trabalha como Home Care e a visita a clinica é rarissima(só p/emergencia ou cirurgia e 1 vez por ano eles fazem ultrassom).Tenho uma conhecida que possui 12(sendo 3 com felv+), vacina todo ano e até hoje todos estão bem .Vc poderia dar sua opinião?Desculpe otexto longo,mas não tinha como resumir...Claudia

Anônimo disse...

Esqueci de uma informação muito importante:Tony e Ivy tem cerca 18 meses.Claudia

Anônimo disse...

meu nome é José Luiz, tivemos um lindo gatinho siames com o nome Niko. Um dos animais mais doceis que tivemos, aq cerca de dois meses a traz, pecebemos nela a falta de ar, levamos no veterinario que deu corticoides a ele. Após alguns dias de não melhorar retornamos e foi dado a ele um antibiotico para o pulmão, que também não melhorou nada, e nosso heroi com menos de 20% da respiração inssistia em viver. No inicio comia carne moida, porque o veterinario disse que poderia dar o que ele quisesse comer, depois demos a ele figado de boi cru e ele comia com muita vontade e por ultimo quando dava crise, tomava corticoide para melhorar um pouco a respiração. Um dia o veterinario deu o corticoide e uma vitamina que o deixou completamente excitado, achamos que ia morrer naquele noite. A dias a traz só comia daquele pate importado, e eu tinha que fazer pequenas bolinhas e colocar na boquinha dele. Percebemos que estava com o intestino preso somente no final. A veterinaria mandou que colocassemos supositório, ele quase morreu, e não adiantou nada, foi dado cha de sene que também quase o matou de colicas, e por ultimo foi dado azeite a ele, e nada, percebiamos que tinha fome mas não conseguia comer e nem beber agua, nos ultimos dias faziamos vigilia a ele, quando passava mal, faziamos massagem na barriguinha dele que melhorava um pouco. Também, inventamos uns rolinhos de toalha paraq ele apoias a barriguinha e esticar o percocinho. No inicio da semana, resolvemos mudar de veterinario, e fomos numa que nos deu muitas esperanças, dizendo que tinha levantado dois gatinhos com a Felv e no caso do nosso, não seria diferente, ficamos muito animados, colocamos ele na gaiolinha que ela emprestou e chegando la ele ainda deu um miadinho, coisa que não viamos a dois meses, ela pediu para segurarmos ele e colocou a sonda, quando injetou o liquido para fazer a lavagem ele ficou desesperado e me mordeu, ela colocou uma focinheira nele e ele tentou a tirar e logo em seguida deu um miado, desesperado pedi para ela parar, mas ja não adiantou nada, ele estava morto, talvez por asfixia, porque estava respirando muito mal. Choramos muito a perca de nosso NIkinho. Meu recado, mesmo que seu gatinho esteja debilitado, cuidado com o que de para ele comer, no nosso caso achamos que o bife de figado travou seu intestino.

Unknown disse...
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Anônimo disse...

Olá, meu gatinho acabou de ser diagnosticado com Leucemia Felina, graças a Deus descobrimos no início. Vamos começar a fazer os tratamentos, mas tenho medo dos remédios serem muito fortes pra ele. Oque vcs acham? e o tratamento é um tratamento muito caro? Tenho medo de não conseguir salvá-lo :(

Anônimo disse...

Olá Anonimo do Niko, estou a prantos aqui com minha esposa porque a uma semana perdemos uma linda gatinha siamesa com essa maldita FELV em situações idênticas. Tudo igual, exceto a lavagem, mas também estava com intestino preso por causa provável do fígado. Também começou com a respiração, depois melhorou, depois piorou com tudo. Também foi parando de comer aos poucos, tivemos que dar patê importando na seringa, fazer rolinho com travesseiros para levantar a cabecinha, etc, tudo igual mesmo. Inclusive acredito que além da mesma história compartilhamos da mesma dor pela perda e mesmo amor a esses anjinhos que são tirados de nós sem razão alguma, com sofrimento e injusta dor.

caty disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
regina canário disse...

tenho sido alertada que a vacina para a felv predispõe a tumores .isso é verdade ? muito obrigada

Adalgisa disse...

Minha gatinha de 7 meses, foi diagnosticada com FELV, está magra, não come, estou tentando alimentá-la na seringa, o problema é que não tenho condições para pagar tratamentos e remédios caros e tenho outros gatos em casa,não conhecia esta doença, gostaria de saber se existe alguma vacina para salvá-la, por favor me ajudem!

Anônimo disse...

Boa noite moro em um apartamento e tenho dois gatos um com 5 e meio e uma com dois e meio, tenho uma amiga de porta q tem uma gatinha com 4 meses e pegou um gatinho q ficou um mes com elas e ele morreu agora com felv, faremos o teste na dela e nos meus, mais qual a chance deles terem contraido a doença obgda

Anônimo disse...

olá meu gatinho tem felv descobri tem 1 mês. porque começou com emagrecimento rápido secreção nasal e lacrimejando também. iniciei tratamento mais qual tratamento ideal. já fiz 2 exames de sangue e deram tudo normal. mas ele não consegue fica de pé sozinho,come pouco não sei o que fazer.

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